Judô Social Rio: Soldados da Ética e da Verdade

O soldado simboliza soberania, paz e, infelizmente, também a guerra quando necessária. Hoje, o Judô Social Rio rende homenagem ao Kodansha Renato Alberto, que dedicou sua vida à Marinha do Brasil e também representou nosso país como atleta e árbitro de Judô. Seu legado é grandioso, mas, assim como muitos, não recebeu o devido reconhecimento. O sistema é impiedoso quando não convém: se não há bajulação, se não se faz parte da “panela”, não se é reconhecido — e o silêncio impera.

Mas o Judô Social Rio não se cala, não se curva e não se rende. Somos soldados a serviço do judô, lutando pela soberania da modalidade com ética, dignidade e verdade. Nossa paz se faz no trabalho e na inclusão, mas, quando necessário, vamos à batalha. E a boa batalha é aquela que se luta com princípios, clareza de propósito e coragem para enfrentar as mazelas e os maus feitores que insistem em atrasar o verdadeiro judô e se intitulam donos do judô.

Aqui, cada ação é uma luta justa. Cada projeto, um golpe contra a exclusão. Cada conquista, um ippon contra as injustiças. Somos soldados de um judô que liberta, transforma e dá voz. Um judô que honra sua história e aqueles que realmente a construíram com suor, disciplina e caráter.

Que outros grandes Mestres, Professores e Atletas sintam-se também homenageados através do exemplo e da trajetória do Sensei Renato Alberto. O Judô Social Rio não poderia deixar de citar dois grandes mestres que já não estão mais conosco — os Kodanshas Francisco Dantas da Silva “Silvão” e Antonio Vieira — que, com certeza, estariam integrando o nosso projeto.